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Igreja de 1700 anos descoberta na Etiópia fundamenta a história do cristianismo

Segundo o relatório arqueológico, porém, na época em que foi construída a igreja, o império “permaneceu desafiadoramente cristão, mesmo quando o Islã se espalhou por toda a região”.

13/01/2020 13h19Atualizado há 4 anos
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Fonte: moreiranet

Em matéria de Teologia Cristã, os achados arqueológicos são muito bem vindos. Isso porque sempre que alguma descoberta envolve artefatos religiosos, ela fundamenta ainda mais a história do cristianismo, como é o caso de uma igreja de 1700 anos descoberta recentemente.

Se trata de uma basílica que remonta ao século IV dC, encontrada na antiga cidade de Beta Samati. Segundo os pesquisadores, esta é uma região que já fez parte da civilização Aksumite.

A descoberta da igreja milenar permite os arqueólogos compreenderem melhor a história do cristianismo no continente africano, indicando a época em que pequenas igrejas se deslocaram para a região e ali se fixaram.

“A descoberta sugere que a nova religião [o cristianismo] se espalhou rapidamente através de redes comerciais de longa distância que ligavam o Mediterrâneo via Mar Vermelho à África e ao sul da Ásia”, diz um relatório do Smithsonian Revista.

Com base nisso, segundo o documento, o achado revela “uma nova luz sobre uma era significativa sobre a qual os historiadores sabem pouco”, visto que o cristianismo só foi oficializado pelo imperador Constantino por volta do ano 310 d.c.

A descoberta também permite os historiadores entenderem melhor a influência do cristianismo na região, face ao avanço do islamismo, já que o império de Aksum era “uma das civilizações antigas mais influentes do mundo”, mas ainda “continua sendo uma das menos conhecidas”.

Até hoje os cristãos sofrem perseguição religiosa na Etiópia e saber como a expansão das duas religiões se deu ao longo da história permite compreender melhor essa relação de influência regional.

“Os convertidos ao cristianismo de origem muçulmana, particularmente nas partes leste e sudeste do país, bem como os convertidos entre denominações de origem ortodoxa, enfrentam maus-tratos por parte de suas famílias e comunidades”, diz a Portas Abertas.

Segundo o relatório arqueológico, porém, na época em que foi construída a igreja, o império “permaneceu desafiadoramente cristão, mesmo quando o Islã se espalhou por toda a região”.

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