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Desaparecimento de empresária no Paraná é tratado como femicídio, e polícia compara sumiço ao caso 'Eliza Samudio'

Edna Storari, de 56 anos, desapareceu no dia 21 de setembro. Três pessoas pessoas foram presas na manhã desta quinta-feira (2). Suspeito do crime, o ex-companheiro da vítima, que não teve o nome divulgado pela polícia, está preso desde o dia 7 de outubro.

03/12/2021 06h00
Por: Redação
Fonte: G1.globo
Empresária Edna Storari desapareceu no 21 de setembro, segundo a Polícia Civil — Foto: Divulgação/PCPR
Empresária Edna Storari desapareceu no 21 de setembro, segundo a Polícia Civil — Foto: Divulgação/PCPR

O delegado de Polícia Civil de Marechal Cândido Rondon, no oeste do Paraná, Rodrigo Batista, afirmou na manhã desta quinta-feira (2) que o desaparecimento da empresária Edna Storari, de 56 anos, passou a ser tratado como feminicídio. 

 

Rodrigo comenta que o caso pode ser comparado ao de Eliza Samudio, assassinada há 11 anos. O ex-companheiro dela, o goleiro Bruno Fernandes, foi condenado a 22 anos e 3 meses pelo assassinato e ocultação de cadáver e também pelo sequestro e cárcere privado do filho Bruninho. 

 

“Um caso de extrema gravidade que ocorreu na nossa cidade, comparado provavelmente ao caso de Eliza Samudio, do goleiro Bruno, em que o corpo não é revelado pelas partes envolvidas. Com tudo, conseguimos juntar elementos suficientes para que possamos fazer todo indiciamento dessas pessoas envolvidas.” 

 

A investigação começou após a filha da mulher desaparecida fazer um boletim de ocorrência no dia 27 de setembro, informando que não tinha notícias da mãe havia cerca de uma semana. 

 

Segundo a polícia, um dia após o desaparecimento da empresária, o companheiro dela que não teve o nome divulgado pela polícia, pediu a vizinhos que apagassem imagens de câmeras de segurança da região. 

 

Ele está preso preventivamente desde o dia 7 de outubro segundo a polícia, como suspeito de homicídio e fraude processual. 

 

A polícia prendeu mais três pessoas e cumpriu dois mandados de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (2). O inquérito deve ser concluído em 10 dias. 

 

Investigação 

 

A investigação começou após a filha da mulher desaparecida acionar a polícia. 

 

No mesmo dia, investigadores foram até a casa da mulher e questionaram o companheiro dela, que disse que a mulher tinha viajado com um casal de amigos de Guaíra, também no oeste do estado, para o Paraguai. 

 

Na delegacia, o homem disse que a vítima não tinha levado celular e que pediu ainda para ele formatar o telefone dela. 

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